Ser bom é ver o que ninguém viu aonde não havia nada
Não pare no tempo: esteja sempre na frente!
Arteterapia: praticando liberação de serotonina!
Para valorizar a criatividade
Decoração e Design de Interiores
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Arquitetura Residencial
Enfim? Qual o seu estilo? - Como decidir o estilo de sua casa na hora de construir
A grande dúvida: Casa ou Apartamento? - identifique-se
Mantendo-se dentro do orçamento... impossível?
Iluminação I: Comecemos pela predial e o avanço do uso de LEDs
Iluminação II: "A atmosfera harmonicamente desenhada pelos jogos de luz e sombra" (introdução a iluminação de jardins e fachadas)
Iluminação III: "Equipamentos e fontes de luz"
Venda de Projetos Personalizados via Internet / Banco
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Uma forma diferente de pensar...
Eu sou formada em Arquitetura e Urbanismo, pela UPF - Universidade de Passo Fundo, ano 2004/2.
Entre as minhas várias experiências profissionais posso citar que trabalhei para um dos melhores arquitetos desta cidade por quatro anos e meio, sendo dois como estagiária.
Quando cheguei neste escritório a tecnologia ainda não havia chegado... lembro das vezes em que vi meu chefe, descer duas quadras do seu escritório, com rascunhos sob o braço, para repassar a um desenhista. Então, eu disse que aquela tarefa eu mesma podia desempenhar, desde que ele ao menos comprasse um computador (eu ainda não dominava muito o AutoCad, pois na faculdade só nos permitiam usar desta ferramente após um determinado nível), mas sabia que poderia aprender. Assim, ele comprou o primeiro computador. Como a demanda de trabalho era grande, sugeri que comprasse mais um e que contratasse outro estagiário.
Quando saí do escritório, haviam três computadores, o meu e mais dois estagiários subordinados a mim. Toda a forma de desenhar, padrões, cores e andamento da rotina interna estava alinhada por mim. Ele, também professor, aplicou meus padrões para seus alunos.
Apesar de todo meu esforço, das vezes em que fui trabalhar doente, fins de semana e feriados, vejo que aprendi muito com aquele profissional, não apenas na arquitetura, mas ensinamentos que levarei para a vida, de postura, de como encarar os obstáculos.
Lembro que uma vez cheguei ao escritório, eu nunca chorava, podia cair uma bigorna em cima de meu pé, se saísse uma lágrima de meus olhos ela estava demitida!...risos... continuando, falei pra ele que precisava de umas férias, que minha vó tinha falecido, havia terminado um namoro de sete anos, minha irmã estava com suspeita de câncer... eu falando isso engasgada e ele me olhando sério, de repente ele larga uma gargalhada e diz: "quer dizer que a casa caiu?" e eu... buááááá. Admiro muito aquele cara. Com ele aprendi a ser a arquiteta de relações... quando eu ía para a obra, lá vinham os doutores me cobrando as coisas que ele havia prometido, aprendi o jogo de cintura e aprendi um pouco de publicidade. Porque eu não sei quem foi que disse pra ele que eu sabia tudo... de que forma aconteceu o big ben, gente! eu só sei que houve uma explosão, não sei quem colocou os explosivos, nem o nome do cúmplice... enfim... eu tinha que saber tudo pra socorrer ele. O danado é tão inteligente que ele dizia: "eu não sei como faz, mas quem fez esse programa deve ter pensado numa forma de fazer isso e assim, dessa maneira."... aprendi o CorelDraw. Fiz folder, página para jornal, banners e até simulações em fotos (pra mim era um avanço e tanto, o AutoCad eu conhecia de vista, esse tal de CorelDraw eu nem sabia onde morava). E, por fim, aprendi os PPS e as tão temidas Planilhas de Incorporação (se você não sabe, deixa quieto!).
Depois, fui trabalhar em uma prefeitura, no interior do Estado de SC. Lá aprendi o que um servidor público faz, quando a cidade não tem verba e o prefeito não tem iniciativa: nada! Mas nos dias em que passava ali, ficava estudando sobre obras de grande porte, principalmente pontes. Como um dos meus ídolos é Santiago Calatravra e ele é mestre em pontes, estudava sua vida e didática, e a arte das curvas de seus projetos. Como eu sempre tive muita facilidade com desenho, principalmente artístico, percebi em mim uma forma diferente de ser as muitas profissionais que sou: arte! Este seria meu diferencial... nada de academismos, ou apenas tendências, mas inspirações inusitadas, design... além de arquiteta, publicitária, estava lapidando meu lado designer.
Aquela cidade era pequena demais, os valores cobrados eram irrisórios e ao mesmo tempo, alguns trabalhos começaram a surgir em Passo Fundo... quando senti que o chão firmara mais por aqui, decidi que era hora de voltar.
Nesta hora eu precisava de um "fixo", mandei currículos e em menos de uma semana me chamaram em uma grande loja de móveis sob medida. Aprendi a projetar móveis... não apenas idealizá-los, mas ver sua funcionalidade e até ondde poderiam ir. O que o mercado oferecia de suporte para minhas criações. E o melhor, aprendi a projetá-los usando um programa 3D. Lembro que eu chegava em casa e dizia: "não estou trabalhando, estou praticando terapia", pois eu adorava fazer aquilo. Infelizmente (ou felizmente), os trabalhos da rua começaram a crescer e o que eu recebia na loja era pouco.
Neste ponto eu já havia feito algumas casas, muitas reformas e centenas de projetos de interiores (contando os da loja), além, é claro, de cartões de visita, banners, folders, criação de logotipos, que complementavam a minha renda.
Um dia, desses de verão, minha irmã esteve em minha casa, já casada com um médico e eu disse: "o que você acha de fazermos uma revista médica?", ela ficou muito empolgada, mas precisávamos de patrocício e então foi falar com o marido, que nos deu o valor inicial. Estava lançada a Mens&Corpore. Mas se sociedade já não é fácil imagina com parente que tem intimidade de descer alguns defraus em uma discussão. Bem, ela permaneceu até a quinta edição. Claro que a saída dela foi muito difícil, éramos apenas nós duas carregando uma revista inovadora na região, uma cumplicidade e confiança muito entrelaçada. A saída dela coincidiu com uma viagem que o casal já havia programado. Enquanto ela viajava, eu corria reformando a sala e montando uma equipe de estagiários: estudantes de publicidade e jornalismo. Foram mais duas edições e apesar da pressão, nossa equipe era muito unida. Estávamos em cinco.
Mas... quis o destino, mais uma vez mudar minha rota. A Revista era um sucesso, porém fomos boicotados pelo "dono" da sala, que ao vê-la reformada, começou a nos impedir de entrar fins de semana, horários em que ele não estava, pois tinha sua academia embaixo.
Imaginem: fim de ano, médicos viajando, e nós sem sala... fui obrigada a dissolver toda a estrutura, depois que a sétima edição veiculou.
Um ano fora do mercado de arquitetura, e agora? Pois na revista eu fazia toda a arte, além de administrar. Mais um recomeço...
Esses dias minha mãe disse: se você tivesse ficado numa coisa só, já teria teu nome forte em Passo Fundo.
Queridos leitores, não troco minhas experiências por um nome, um status, porque sei do que sou capaz, hoje, com todo conhecimento que tenho, posso enfrentar muitas coisas e, com certeza absoluta, elas não irão me derrubar, pois o maior teste de minha vida, passei em 2009. Se aquele fato não me derrubou, nada mais é capaz!
Quando alguém me contrata e começa a conviver comigo, sentem minha força. Não que seja um "gênio difícil", mas, no meu meio, por mais amigos que sejamos de quem trabalha conosco, precisamos mostrar quem manda. E para uma mulher, isso não é fácil. Para uma mulher qualquer, não pra mim! Risos!!!
Entre as minhas várias experiências profissionais posso citar que trabalhei para um dos melhores arquitetos desta cidade por quatro anos e meio, sendo dois como estagiária.
Quando cheguei neste escritório a tecnologia ainda não havia chegado... lembro das vezes em que vi meu chefe, descer duas quadras do seu escritório, com rascunhos sob o braço, para repassar a um desenhista. Então, eu disse que aquela tarefa eu mesma podia desempenhar, desde que ele ao menos comprasse um computador (eu ainda não dominava muito o AutoCad, pois na faculdade só nos permitiam usar desta ferramente após um determinado nível), mas sabia que poderia aprender. Assim, ele comprou o primeiro computador. Como a demanda de trabalho era grande, sugeri que comprasse mais um e que contratasse outro estagiário.
Quando saí do escritório, haviam três computadores, o meu e mais dois estagiários subordinados a mim. Toda a forma de desenhar, padrões, cores e andamento da rotina interna estava alinhada por mim. Ele, também professor, aplicou meus padrões para seus alunos.
Apesar de todo meu esforço, das vezes em que fui trabalhar doente, fins de semana e feriados, vejo que aprendi muito com aquele profissional, não apenas na arquitetura, mas ensinamentos que levarei para a vida, de postura, de como encarar os obstáculos.
Lembro que uma vez cheguei ao escritório, eu nunca chorava, podia cair uma bigorna em cima de meu pé, se saísse uma lágrima de meus olhos ela estava demitida!...risos... continuando, falei pra ele que precisava de umas férias, que minha vó tinha falecido, havia terminado um namoro de sete anos, minha irmã estava com suspeita de câncer... eu falando isso engasgada e ele me olhando sério, de repente ele larga uma gargalhada e diz: "quer dizer que a casa caiu?" e eu... buááááá. Admiro muito aquele cara. Com ele aprendi a ser a arquiteta de relações... quando eu ía para a obra, lá vinham os doutores me cobrando as coisas que ele havia prometido, aprendi o jogo de cintura e aprendi um pouco de publicidade. Porque eu não sei quem foi que disse pra ele que eu sabia tudo... de que forma aconteceu o big ben, gente! eu só sei que houve uma explosão, não sei quem colocou os explosivos, nem o nome do cúmplice... enfim... eu tinha que saber tudo pra socorrer ele. O danado é tão inteligente que ele dizia: "eu não sei como faz, mas quem fez esse programa deve ter pensado numa forma de fazer isso e assim, dessa maneira."... aprendi o CorelDraw. Fiz folder, página para jornal, banners e até simulações em fotos (pra mim era um avanço e tanto, o AutoCad eu conhecia de vista, esse tal de CorelDraw eu nem sabia onde morava). E, por fim, aprendi os PPS e as tão temidas Planilhas de Incorporação (se você não sabe, deixa quieto!).
Depois, fui trabalhar em uma prefeitura, no interior do Estado de SC. Lá aprendi o que um servidor público faz, quando a cidade não tem verba e o prefeito não tem iniciativa: nada! Mas nos dias em que passava ali, ficava estudando sobre obras de grande porte, principalmente pontes. Como um dos meus ídolos é Santiago Calatravra e ele é mestre em pontes, estudava sua vida e didática, e a arte das curvas de seus projetos. Como eu sempre tive muita facilidade com desenho, principalmente artístico, percebi em mim uma forma diferente de ser as muitas profissionais que sou: arte! Este seria meu diferencial... nada de academismos, ou apenas tendências, mas inspirações inusitadas, design... além de arquiteta, publicitária, estava lapidando meu lado designer.
Aquela cidade era pequena demais, os valores cobrados eram irrisórios e ao mesmo tempo, alguns trabalhos começaram a surgir em Passo Fundo... quando senti que o chão firmara mais por aqui, decidi que era hora de voltar.
Nesta hora eu precisava de um "fixo", mandei currículos e em menos de uma semana me chamaram em uma grande loja de móveis sob medida. Aprendi a projetar móveis... não apenas idealizá-los, mas ver sua funcionalidade e até ondde poderiam ir. O que o mercado oferecia de suporte para minhas criações. E o melhor, aprendi a projetá-los usando um programa 3D. Lembro que eu chegava em casa e dizia: "não estou trabalhando, estou praticando terapia", pois eu adorava fazer aquilo. Infelizmente (ou felizmente), os trabalhos da rua começaram a crescer e o que eu recebia na loja era pouco.
Neste ponto eu já havia feito algumas casas, muitas reformas e centenas de projetos de interiores (contando os da loja), além, é claro, de cartões de visita, banners, folders, criação de logotipos, que complementavam a minha renda.
Um dia, desses de verão, minha irmã esteve em minha casa, já casada com um médico e eu disse: "o que você acha de fazermos uma revista médica?", ela ficou muito empolgada, mas precisávamos de patrocício e então foi falar com o marido, que nos deu o valor inicial. Estava lançada a Mens&Corpore. Mas se sociedade já não é fácil imagina com parente que tem intimidade de descer alguns defraus em uma discussão. Bem, ela permaneceu até a quinta edição. Claro que a saída dela foi muito difícil, éramos apenas nós duas carregando uma revista inovadora na região, uma cumplicidade e confiança muito entrelaçada. A saída dela coincidiu com uma viagem que o casal já havia programado. Enquanto ela viajava, eu corria reformando a sala e montando uma equipe de estagiários: estudantes de publicidade e jornalismo. Foram mais duas edições e apesar da pressão, nossa equipe era muito unida. Estávamos em cinco.
Mas... quis o destino, mais uma vez mudar minha rota. A Revista era um sucesso, porém fomos boicotados pelo "dono" da sala, que ao vê-la reformada, começou a nos impedir de entrar fins de semana, horários em que ele não estava, pois tinha sua academia embaixo.
Imaginem: fim de ano, médicos viajando, e nós sem sala... fui obrigada a dissolver toda a estrutura, depois que a sétima edição veiculou.
Um ano fora do mercado de arquitetura, e agora? Pois na revista eu fazia toda a arte, além de administrar. Mais um recomeço...
Esses dias minha mãe disse: se você tivesse ficado numa coisa só, já teria teu nome forte em Passo Fundo.
Queridos leitores, não troco minhas experiências por um nome, um status, porque sei do que sou capaz, hoje, com todo conhecimento que tenho, posso enfrentar muitas coisas e, com certeza absoluta, elas não irão me derrubar, pois o maior teste de minha vida, passei em 2009. Se aquele fato não me derrubou, nada mais é capaz!
Quando alguém me contrata e começa a conviver comigo, sentem minha força. Não que seja um "gênio difícil", mas, no meu meio, por mais amigos que sejamos de quem trabalha conosco, precisamos mostrar quem manda. E para uma mulher, isso não é fácil. Para uma mulher qualquer, não pra mim! Risos!!!
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